domingo, 19 de outubro de 2014

Se quiser, me chame de Alexandre


     (  À Dilma )

Enormes monolitos,
desmoronam sobre os ângulos 
do meu habitat,
me contorço, dou gritos, 
ouço gritos;
são pedras das praias de meu estradar atômico,
de tudo que contesto 

e contestarei

Raios mais que elétricos,
mais que vermelhos correm
e com eles, 
a desejada chuva

Lindos relâmpagos,
coriscos de toda sorte
maravilham minha alpina visão,
nada é capaz 
de me arrancar do peito,
o poder bravio 
do nunca me entregar,
do nunca permitir que as armas...
dos que mentem,
se tornem vitoriosas,
pois, sou o General dos Generais.
se quiser, 
me chame de Alexandre.

( edu planchêz )

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